Após aproximadamente um ano e meio de crise vivenciada globalmente em virtude do coronavírus, começa-se a vislumbrar um novo recomeço para pessoas e organizações com o avanço da vacinação no Brasil e no mundo.

Ainda que seja arriscado especular quando a COVID-19 finalmente será passado, antes de recalibrar determinados processos e controles internos e voltar ao (novo) normal, é necessário ter um olhar crítico para verificar como esse cenário de incertezas foi enfrentado e superado.

Depois de uma crise é importante fazer determinados questionamentos com o intuito de verificar se o processo de resposta às adversidades foi aprimorado, do contrário eventos subsequentes poderão representar perdas ainda maiores para as organizações que não conseguirem tirar lições dos tempos de dificuldade. 

Nesse sentido, e como sugestão, nosso Sócio-Diretor Fernando Henrique Zanoni, propôs a seguir alguns pontos do processo de gestão de crises a serem reavaliados ao término de uma situação de provação:

  1. Existe um processo devidamente implementado na organização que permita com certo grau de segurança identificar, analisar e gerir riscos? Esse processo se mostrou eficiente durante a última crise experienciada?
  2. O processo de análise de riscos permite calcular de maneira precisa a possibilidade de ocorrência de determinadas situações? Na última crise o seu impacto foi subestimado?
  3. Existem recursos suficientes para sustentar a organização durante uma nova crise? Quanto a capacidade econômico-financeira da organização foi afetada na última crise?
  4. O processo de comunicação interna e externa foi bem realizado durante a crise passada? Como ele pode ser aprimorado em uma crise futura?
  5. O que outras organizações fizeram de diferente durante a última crise?
  6. A quem ou quais foram os red flags eventualmente ignorados pela organização e que se observados poderiam ter mitigado as perdas enfrentadas na última crise?

      

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